작성자 : Information 작성일 : 2015-05-08 11:19:26 조회수 : 1,353
국가 : 브라질
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구분 : 경제
출처 : 이머릭스
발행일 : 2015.14.15

 

 원문제목:Ministro defende novas usinas nucleares e país pode ter 15 até 2050

 원문링크: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/04/ministro-defende-novas-usinas-nucleares-e-pais-pode-ter-15-ate-2050.html

 

 

Fábio Amato Do G1, em Brasília

 

 

Eduardo Braga fala à Comissão de Infraestrutura do Senado (Foto: André Corrêa/Agência Senado)Eduardo Braga fala à Comissão de Infraestrutura do
Senado (Foto: André Corrêa/Agência Senado)

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta quarta-feira (8) que o Brasil continuará investindo em energia nuclear e deve chegar em 2050 com um total de 15 usinas do tipo produzindo eletricidade no país.

Atualmente, o Brasil tem duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro, que juntas têm potência de 1.990 MW (megawatts) e produzem cerca de 3% da energia consumida no país.

De acordo com Braga, na terça (7) o Ministério da Fazenda garantiu os recursos para a conclusão de Angra 3 que, segundo ele, deve entrar em operação até 2018. A usina terá potência de 1.405 MW.

O ministro afirmou ainda que 21 pontos para instalação de novas usinas foram estudados e, no momento, o governo avalia quais deles devem receber as 4 novas usinas nucleares que planeja construir até 2030, chegando a um total de 7 no país.

Ainda de acordo com ele, o plano prevê que outras 8 usinas sejam erguidas entre 2030 e 2050, levando o país a 15 usinas nucleares.

 

“Sim, energia nuclear está dentro do plano estratégico [do governo]”, disse Braga. Ele apontou, entretanto, que os investimentos serão feitos sem descuidar de questões ambientais.

O investimento em energia nuclear voltou a ser fortemente questionado a partir de março de 2011, quando um terremoto seguido de tsunami danificou a usina de Fukushima, no Japão, provocando a liberação de radiação.

Para justificar a decisão do governo Brasileiro de manter investimentos na área, Braga alegou que outros países não desativaram usinas nucleares após o desastre de Fukushima.

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