A Verdadeira revolucão Brasileira
João Paulo dos Reis Velloso (Parnaíba, 12 de julho de 1931) é um economista brasileiro.
Formado em Economia pela antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi Ministro do Planejamento durante os governos de Emílio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel, permanecendo no cargo entre 1969 e 1979. Sua gestão foi marcada por dois momentos distintos: o apogeu do chamado "Milagre Brasileiro" e a "Crise do petróleo de 1973". Antes disso, foi funcionário do Banco do Brasil (desde 1955), assessor da presidência (1958 a 61) e assessor do Ministro da Fazenda (1961 a 62).1 Avesso a atividades políticas, recusou um convite para se candidatar ao Senado pelo PDS do Piauí em 1982 após sondagem feita pelo então governador Lucídio Portela.
Atualmente dedica-se a presidir o Fórum Nacional, onde busca soluções para as questões econômicas brasileiras. Também serve no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
É detentor da Medalha Santos Dumont, da Medalha da Ordem do Rio Branco, da Ordem do Mérito Naval, além de membro da Academia Piauiense de Letras.1
Introdução
A verdadeira revolução brasileira: integração de desenvolvimento e democracia
João Paulo dos Reis Velloso
A Verdadeira Revolução Brasileira: Integração de Desenvolvimento e Democracia
Primeira Parte - A Verdadeira Revolução, I: Opção pelo Social Compatível com o Alto Crescimento e com Oportunidade para os Pobres
Opção social com geração de oportunidades para os pobres
Patrus Ananias
Crédito organizado estimula o desenvolvimento sustentável
Antônio Francisco de Lima Neto
Por um projeto de desenvolvimento socialmente inclusivo
Marcio Pochmann
Um balanço social do Brasil, 1970-2005
Roberto Cavalcanti de Albuquerque
Pobreza: evolução recente e as "portas de saída" para os pobres
Sonia Rocha
Segunda Parte - Uma Revolução na Educação
O novo Plano de Desenvolvimento da Educação
Fernando Haddad
TERCEIRA Parte - A Verdadeira Revolução, II: Fortalecimento das Instituições Políticas
As instituições políticas e as reformas em discussão
Luciano Martins
Além da reforma política: como fortalecer o Congresso e os partidos Octavio
Amorico Neto
Oportunidade a todos no debate sobre a reforma política
Ideli Salvatti
A crise da representação e a reforma política
Antonio Carlos Pannunzio
Revolução de aparato
Demóstenes Torres
Um novo contrato republicano para o Brasil
Jefferson Péres
O fortalecimento da política e dos partidos
Aldo Rebelo
Síntese e conclusões: reforma política - para quê?
Leôncio Martins Rodrigues
Gostaria de analisar a partir de um viés literário. Mas antes disto, relembrar algumas datas importantes que devem ser levadas em conta na análise da ascensão de Vargas. Primeiro 1888: Lei Áurea colocando nas ruas uma população de negros, pobres, sem casa, sem emprego e desprotegidos por qualquer força legal. 1889: aposentadoria de D. Pedro II e implementação da República no Brasil, cuja administração era garantida apenas aqueles que sabiam ler e escrever... Ou seja , mulheres, negros, pobres e analfabetos não participavam de um poder político que elegia apenas seus pares e para eles legislava. Acrdito que seja neste mesmo caminho que a Política do latifundiário Vargas se insira. As benesses deixadas por Vargas, foram na verdade resultado de sua intenção populista na tentativa de perpetuar em seguida seu governo totalitário. Ou seja, o voto feminino fo conquistado graças às manifestações das artista Modernistas como Pagu, Tarsila do Amaral, Anifa Malfati... a dita burguesia pensante (?). Aliás, o voto feminino atendeu a necessidade de Vargas uma vez que numa sociedade machista, as mulheres obedeceriam ao desejo de voto dos maridos, aumentando assim o que Vargas já tinha como representatividade eleitoral. Quanto às questões trabalhistas como CLT e criação de sindicatos, vieram também a partir das manifestações dos imigrantes que assumiram o lugar da força de trabalho escrava (era mais barato pagar o salário de um imigrante do que manter um escravo vivo e sadio) e que a partir de cosquistas já apresentadas na europa como regime de trabalho e salário mínimo e direito à organização, fizeram frente às realidades apresentadas pela burguesia industrial que mencionaste. Assim a resposta de Vargas foi preparar o terreno para a implantação da industria automobilística americana, organizando a massa trabalhadora que seria necessária. Para a implantação desta indústria, porém Vargas teve que caçar os partidos de oposição, principalmente exterminar o Partido Comunista e as ideias de Prestes. Mas ara que as indústrias americanas aqui aportassem foi preciso que Vargas lhes oferecesse o petróleo, que anos mais tarde recebeu atenção de Monteiro Lobato na Campanha "O petróleo é nosso" Alguma semelhança com LIBRAS, é mera coincidência. Os autores da Era Vargas produziram uma literatura interessante chamada de Geração de 30 ou Regionalista, pois com a caça às bruxas e sendo a maioria dos escritores Comunistas, tiveram que se refugiar em seus estados de origem pela perseguição que poderiam sofrer. Temos então: Raquel de Queirós mostrando o êxodo dos nordestinos do Ceará para o Centro-sul do Brasil; Graciliano Ramos mostrando o poder das grandes famílias de Alagoas, donde temos o exemplo recente de Collor, que se mantém no poder como Sena dor; Jorge Amado mostrando o poder dos coronéias do cacau na Bahia; José Lins do Rego trazendo a tradição da cana-de-açucar na Paraíba, produção que até hoje é essencial na manutenção do preço da gasolina, pois fornece o biodiesel. Creio que seria possível outras leituras, mas por enquanto é esta minha contribuição. Um abraço.